Segundo o presidente do Conselho Tutelar de Alagoa Grande, Alessandro Nunes, a menina teria sido atraída para a casa do acusado onde foi violentada. “A garota estava numa festa na casa da irmã dele. O suspeito estava bebendo e atraiu a menina até sua casa sob a promessa de lhe dar um dinheiro. A menina, que sempre dormia na casa dele para fazer companhia a esposa do acusado, foi e quando chegou na frente da residência foi arrastada e estuprada”.

O caso veio à tona porque o hospital da cidade informou para o Conselho Tutelar que uma menina estava interna vítima de abuso sexual. “Recebemos a informação do hospital e fomos lá. Quando chegamos na unidade a menina revelou como ocorreu o estupro. Ela não teria denunciado porque sofreu ameaça de morte”.

A menina foi levada para o Instituto de Polícia Cientifica (IPC) de Guarabira onde os peritos confirmaram a violência sexual. “A perita ficou assustada devido a violência do ato. A vagina da menina tinha coágulos de sangue, o que impossibilitou o exame ser mais complexo. Ela sentia muitas dores. Há indícios de que ele também tenha feito sexo anal com ela”, comentou o conselheiro.

A garota foi transferida para o Instituto Saúde Elpídio de Almeida (Isea) de Campina Grande. A vítima tomou uma medicação para evitar a gravidez e doenças sexualmente transmissíveis. A menina passou mal após a ingestão dos coquetéis e precisou ficar internada em observação.

O caso foi denunciado às autoridades policiais da cidade. Buscas foram feitas, mas o fechamento dessa matéria o suspeito ainda não tinha sido preso.


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