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Quem ostentava como troféu a derrota de Eduardo Cunha na votação da reforma política acabou caindo do cavalo. O presidente da Câmara deu a volta por cima e conseguiu o que queria: demonstrar poder de fogo e aprovar o financiamento privado de empresas para partidos.

Cunha não se conformou com seu primeiro fracasso no Plenário e pôs em votação novamente um tema, apresentando uma nova proposta que aguardava votação. Com a manobra inesperada, o presidente da Câmara acabou se antecipando à decisão do STF que debate o mesmo assunto desde 2013. Mudando a Constituição através de Emenda, esvazia-se a discussão sobre o financiamento privado no Judiciário.

Não sou favorável ao financiamento exclusivamente público nem simpatizante do financiamento privado, tampouco confio na lisura do auto financiamento de partidos e políticos. Em todas as possibilidades há prós e contras. Em qualquer das hipóteses há brechas para a corrupção entrar.

O financiamento privado pode ser um acordo tácito entre empresas e políticos para favorecer os interesses de quem patrocina a eleição. O manjado “toma-lá-dá-cá”. Afinal, quem doa, pede “recibo”.

O financiamento público é ainda mais injusto e imoral, porque impõe ao contribuinte um novo gasto com o sistema político. Não vamos esquecer que é o dinheiro público quem banca as legendas através do fundo partidário e paga o horário eleitoral gratuito que, apesar de não custar nada aos políticos, sai bem caro para os contribuintes. 

Além disso, financiamento público não garante a lisura da eleição, pois não exclui a possibilidade de “caixa-dois”, e a clandestinidade pode até estimular doações ilegais. 

No fim das contas, quem controla a corrupção não é a forma de financiamento em si, mas o limite de gastos.   

Campanhas políticas não podem ser espetáculos de pirotecnia, onde o marqueteiro mais eficiente – e mais caro – é quem ganha a eleição. O povo precisa de informação. Saber quem é e como pensa o candidato, quais as suas capacitações para o cargo e suas propostas. Simples assim. Sem efeitos especiais, discursos encomendados, mentiras fabricadas sob medida para “fazer o diabo” e vencer a eleição.

Menos gastos, mais fiscalização, mais transparência. O remédio contra a corrupção pode ser mais barato e mais simples do que julgam ou querem os nossos políticos.

@rachelsherazade
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*** Este post tem o patrocínio do P.I.G = Partido da Imprensa Golpista que incluí a Rede Globo(mostre o DARF), Folha de São Paulo, Estadão, Veja e outros "veículos de comunicação", além de bancos como (Itaú unibanco o único banco que comemora a "revolução de 64") e a elite brasileira. Este artigo foi revisado e aprovado por Diogo Mainardi em conjunto com o programa Manhattan Connection da Globo News supervisionado pelo ex-ator pornô Ali Kamel do(Solar das Taras Proibidas), Reinaldo Azevedo(fofo) e Rachel Sheherazeda além de nosso mestre Olavo de Carvalho, todos eles odeiam pobres, pretos e qualquer um que seja a favor do PT.

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